53 pedidos de UTI são feitos por dia e ocupação é de 98%

Gazeta Digital • 14 de abril de 2025

Uma média de 53 pacientes solicitam, por dia, vagas em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede de saúde pública de Mato Grosso. Parte não consegue, mesmo com decisão liminar. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Estado de Mato Grosso conta com 590 leitos de UTI, distribuídos entre adulto, pediátrico e neonatal. No entanto, conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), a taxa de ocupação dos leitos de UTI está em cerca de 98%. O aumento na demanda tem sido motivado, principalmente, por casos de origem neurológica, como AVC e traumas, e cardiológica. Além de quadros respiratórios, como pneumonia e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

 

Emília da Costa, 85 anos, morreu à espera de UTI. A filha, Adriana Gracielly, conta que foram três dias de internação na Unidade de Pronto Atendimento do Leblon e, mesmo com a indicação médica da necessidade da transferência para UTI, a idosa morreu por insuficiência respiratória, no dia 04 de abril. Foi um verdadeiro descaso, só porque minha mãe tinha 85 anos. Espero que outras pessoas não passem pelo que a minha mãe passou. Ela sofreu demais por falta de socorro, diz Adriana.

 

Ela conta que a necessidade de UTI surgiu após uma outra negativa, a de home care. Portadora de disfagia e Alzheimer, Emília, que se alimentava apenas por sonda, precisava do tratamento e teve uma liminar concedida pela justiça em setembro. Veio um médico do Estado e negou a home care para minha mãe. Acabou que a sonda dela furou e, desde dezembro, fomos aos hospitais para trocar, até compramos a sonda, mas a médica não sabia trocar. A Santa Casa liberou para trocar no dia 25 de abril. Mas minha mãe passou mal e eu a levei para UPA do Leblon, onde ela ficou internada, precisando de UTI por causa dessa sonda que não trocaram. Ela não aguentou tanta demora.

 

Pedidos por UTI



Dados do Sistema de Regulação SISREG III indicam que foram registradas, em média, 18 mil solicitações de leitos de UTI em 2024. Em 2025, até o dia 31 de março, já foram inseridos 4.801 pedidos no sistema. A indicação do leito é feita conforme a necessidade específica de cada caso. Para suprir a carência de leitos de UTI, a SES afirmou que está ampliando a rede hospitalar, com a construção de seis novos hospitais em Mato Grosso, além de realizar estudos para novos contratos com unidades de saúde.

 

Por outras Luizas


Se o Estado tivesse feito o dever dele e cumprido a decisão da Justiça, minha mãe hoje poderia estar conhecendo o neto dela. A fala de Valdemar Klein, 44, morador de Campo Verde, que atualmente trava uma batalha para que outras Luizas não morram à espera de leito em UTI. Ele e as duas irmãs perderam a mãe, Luiza Klein, de 67 anos, no dia 1º de fevereiro, em Cuiabá, após aguardar 15 dias pela UTI, mesmo com uma liminar deferida no dia 23 de janeiro. A família ingressou na Justiça com uma ação de indenização por danos morais, no valor de R$ 1 milhão, contra o Município e o Estado.

 

O Estado virou as costas pra gente, não sei se é porque somos pobres. O mais difícil é quando eu chegava para visitar minha mãe e ela perguntava se eu tinha conseguido leito de UTI e nada. É dolorido a gente pagar tanto imposto e na hora que precisa não ter. Hoje estamos órfãos de mãe, meu filho acabou de nascer e não vai conhecer o avó por negligência do Estado. Entramos com pedido na Justiça para que não fique impune. O dinheiro não vai trazer minha mãe, mas que sirva de lição para eles e que outras pessoas não passem o que nós passemos, que outras Luizas não morram, disse Valdemar.

 

Sentença de morte


Defensor público Bruno Cury de Moraes, que protocolou a ação para a família, afirma que o óbito da paciente não representa apenas uma estatística, mas a materialização do descaso do poder público, que vai muito além da omissão, e resultou em uma sentença de morte. O desfecho da inércia sistemática dos entes públicos culminou no óbito da Sra. Luiza Klein em 1º de fevereiro de 2025. A transferência só foi viabilizada mediante bloqueio judicial nas contas do Estado e do Município. Tragicamente, um dia após essa transferência tardia, Luiza Klein não resistiu - uma morte que carrega o peso incontestável da negligência estatal, diz trecho da ação.

 

Judicialização


Cleide Regina Ribeiro do Nascimento, defensora pública integrante do Grupo de Atuação Estratégica em Direitos Coletivos de Saúde (Gaedic Saúde), pondera que a judicialização revela as falhas estruturais do sistema de saúde. Cleide destaca que embora a saúde seja um direito garantido pela Constituição Federal, não está eficientemente aparelhada para atender toda a população, fazendo com que muitas pessoas precisem recorrer à Justiça. A judicialização se torna inevitável quando o sistema falha em atender o cidadão, mas aprimorar a gestão e planejar melhor os recursos podem ajudar a reduzir essas demandas. Há a necessidade urgente de ampliação a rede de atendimento.

 

A defensora frisa que quando um cidadão procura a Defensoria Pública em busca de um leito de UTI, normalmente já está em uma emergência médica/risco de morte.

 

Mesmo após uma decisão judicial favorável, a maior dificuldade é a efetivação da medida. Em muitos casos, não há leitos disponíveis na rede pública, e a ordem judicial precisa ser cumprida por meio da contratação de leitos em hospitais privados. Infelizmente, há registros de pacientes que faleceram enquanto aguardavam um leito, mesmo com ordem judicial expedida.

Por Gazeta Digital 21 de abril de 2025
A eleição que vai definir o novo presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) ocorre no próximo dia 29 de abril e, a nove dias do pleito, a disputa entre os desembargadores Serly Marcondes Alves e Marcos Machado segue indefinida. Ambos foram eleitos para compor o TRE no biênio 2025/2026 e agora travam uma acirrada corrida interna em busca do comando da Corte que será responsável pelas eleições municipais de 2026. Atual vice-presidente e corregedora do TRE-MT, Serly Marcondes, tenta suceder a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, presidente que encerra seu mandato em 28 de abril. Serly foi reconduzida para mais um biênio na Corte Eleitoral e articula para permanecer no posto de direção. Já Marcos Machado, que ocupa o cargo de juiz-membro substituto do TRE desde 2021,busca a presidência. O ambiente nos bastidores é de intensa movimentação. Ambos os candidatos têm buscado apoio direto dos colegas do Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que serão os responsáveis pela votação interna. O clima é de disputa voto a voto, com articulações que seguem abertas até os últimos instantes. Marcos Machado é nome tradicional na Corte Eleitoral. Já soma dois mandatos consecutivos como membro substituto do TRE, com atuação contínua desde2021. Serly Marcondes, por sua vez, tem experiência recente no Pleno do TRE. Ela ocupa atualmente a vice-presidência e a corregedoria, funções que exerce de maneira cumulativa e que a colocam naturalmente entre os nomes de maior visibilidade no tribunal. Os eleitos irão substituir a atual presidente Maria Aparecida Ribeiro e a própria Serly, que deixa a vice-presidência caso não assuma o comando principal. Os mandatos se encerram oficialmente no dia 28 de abril. Além dos titulares, também foram eleitos os suplentes Luiz Octavio Oliveira Saboia Ribeiro e Lídio Modesto da Silva Filho, que podem ser convocados em caso de vacância. Questionada pelo jornal A Gazeta, a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro preferiu não comentar o cenário da disputa e se limitou a dizer que aguardará o resultado da votação para se manifestar. A movimentação em torno de Serly Marcondes ficou ainda mais evidente após ela retirar, de última hora, sua candidatura ao cargo de vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), abrindo espaço para a eleição da desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho. A desistência foi interpretada como um gesto claro de que Serly concentraria seus esforços na disputa pelo TRE.
Por Mídia News 20 de abril de 2025
O empresário e piloto de avião Ricardo Morais morreu na manhã deste sábado (19), após sua aeronave cair durante um trabalho em uma fazenda em São José do Rio Claro (298 km ao norte de Cuiabá). Ricardo realizava serviço de pulverização de defensivo agrícola na propriedade rural no momento do acidente. Devido à gravidade das lesões, ele morreu na hora. O Corpo de Bombeiros foi acionado para atender a ocorrência. Quando a equipe chegou, apenas confirmou a morte e constatou que o empresário tinha diversos ferimentos na face. A aeronave ainda estava com princípio de incêndio em uma das asas, e tinha combustível vazando, assim como a carga de defensivo agrícola. Após o fogo ser controlado, o corpo de Ricardo foi retirado dos destroços. Até o momento, não há informações sobre o que pode ter causado a queda do avião. Luto O empresário era conhecido na cidade como Ricardo da Aero Agrícola, e a notícia de sua morte foi repercutida pela prefeitura do Município. "É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do grande amigo Ricardo Morais na manhã de hoje 19/04/2025. Aos familiares, parentes e amigos, os nossos sinceros sentimentos de pesar!".
Por Persio Oliveira 20 de abril de 2025
Uma mulher de 54 anos foi internada na manhã deste domingo (20) após ser envenenada na cidade de Juína (a 745 km de Cuiabá). O principal suspeito é o marido da vítima, que ainda não foi localizado. Segundo informações da Polícia Militar, a guarnição foi acionada por uma equipe de plantão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após a paciente apresentar sinais de envenenamento. De acordo com a vítima, ela recebeu do marido uma xícara de café e, no momento em que bebeu, sentiu um gosto estranho e amargo no líquido. Logo em seguida, começou a passar mal. Diante da situação, foi levada pelo filho ao hospital, onde recebeu atendimento médico. A equipe da PM se deslocou até a casa da vítima, mas o suspeito não foi localizado. O caso está sob investigação.
Por Redação 20 de abril de 2025
Quando se fala em terroir no universo dos cafés especiais, muito se discute sobre altitude, tipo de solo, clima e processos pós-colheita. Mas o que pouca gente explora com profundidade é como essas variáveis naturais se traduzem em experiências sensoriais distintas — e como o cérebro humano interpreta cada uma delas. O mesmo grão cultivado em solos diferentes pode gerar reações neurossensoriais completamente diversas, ativando memórias, emoções e preferências únicas. A ciência agora está começando a explicar por quê. No centro dessa investigação está Deborah Veneziano, uma profissional que une três campos raramente vistos juntos: enfermagem, engenharia de alimentos e análise sensorial com base em neurociência. Barista e criadora do projeto itinerante Duelo dos Cafés, ela vem percorrendo o Brasil com um propósito ambicioso: ensinar, de forma acessível, como diferentes terroirs influenciam a percepção do café, conectando dados químicos, resposta sensorial e neuroplasticidade. Seu trabalho atual envolve uma comparação inédita entre cafés brasileiros, etíopes e bolivianos. Mais do que uma análise de sabor, Veneziano busca entender como o terroir atua na rota neurossensorial do café — da língua ao cérebro — e como fatores como acidez, corpo e retrogosto são processados cognitivamente por consumidores de diferentes perfis. “É uma experiência que une química, cultura e neurociência em cada gole”, explica. Utilizando métodos inspirados em pesquisas de neurociência comportamental, Deborah analisa como o sistema nervoso responde a diferentes perfis de café. Cafés florais e cítricos da Etiópia, por exemplo, tendem a estimular áreas cerebrais relacionadas à atenção e à curiosidade sensorial, enquanto cafés bolivianos, com doçura limpa e corpo médio, ativam sensações de conforto e prazer mais rapidamente. Já os cafés brasileiros, com sua enorme diversidade regional, geram mapas sensoriais muito variados, reforçando o papel do terroir e do processo no produto final. Para ela, o terroir vai além do que se planta — é uma assinatura que o cérebro aprende a ler. “O consumidor não percebe só o sabor, mas toda uma construção sensorial mediada pela memória e pela expectativa cultural. A origem do café influencia até mesmo a maneira como o consumidor interpreta sua complexidade ou doçura”, afirma. No Duelo dos Cafés, evento que tem passado por diversas cidades do Brasil. Os participantes provam cafés de diferentes origens e anotam suas impressões sensoriais antes de saberem o que estão degustando. Em seguida, ela conduz uma análise cruzada com os dados técnicos dos grãos — desde altitude e perfil de torra até compostos voláteis — sempre à luz da percepção sensorial e do funcionamento cerebral. “É impressionante como as pessoas, mesmo sem treinamento, percebem diferenças sensíveis quando guiadas com conhecimento. Isso prova que análise sensorial não é dom, é educação — e o cérebro aprende rápido quando estimulado corretamente”, diz. O levantamento comparativo abrange cafés do Cerrado Mineiro, Sul de Minas, Etiópia e Bolívia. Ela avalia latência na identificação de notas, frequência de respostas positivas e mapeamento de zonas cerebrais ativadas durante a prova, com base em referenciais sensoriais. A proposta é inovadora: formar provadores que compreendam tanto o que sentem quanto por que sentem. Veneziano destaca que a percepção sensorial vai muito além de simplesmente sentir cheiros, sabores ou texturas: ela exige uma conexão real entre os sentidos, a mente e, sobretudo, uma abertura emocional para novas experiências. "Muitas pessoas acreditam que não têm um olfato apurado, mas o que costuma faltar, na verdade, é a sintonia entre o que o corpo percebe e o que a mente é capaz de interpretar. Essa atenção plena — o famoso 'aqui e agora' — é fundamental para desenvolver uma percepção mais aguçada e consciente. No entanto, a maioria de nós não foi educada para descrever o que sente; fomos ensinados a dizer se gostamos ou não de algo, sem necessariamente entender ou nomear as sensações envolvidas". "Sabemos apontar cores com precisão, mas raramente nos perguntamos se algo é ácido, doce ou amargo. Por isso, exercitar essa conexão entre sentidos e mente é o primeiro passo para reprogramar nossa forma de perceber o mundo. Antes de julgar um alimento ou bebida com um simples 'gosto' ou “não gosto', a pergunta essencial deve ser: “o que eu percebo e o que eu identifico?", ressalta. Um novo olhar para o café Mais do que uma barista ou especialista técnica, Deborah Veneziano é uma apaixonada pela forma como o café se comunica com o ser humano. Para ela, compreender o terroir é entender que cada xícara carrega um universo — natural, cultural e neural. “Quando a gente toma um café, não está apenas provando um líquido. Está acessando uma memória, uma sensação, uma resposta cerebral que o terroir ajudou a moldar”. A barista salienta que muitas pessoas têm dificuldade para identificar cheiros específicos. Por exemplo, esse café tem um aroma frutado. Ela enfatiza que não é necessário reconhecer a fruta exata de imediato. O ideal é criar trilhas sensoriais — associações que ajudam a ativar a memória olfativa. "A memória sensorial funciona como um arquivo das nossas experiências. Se alguém nunca provou mirtilo, por exemplo, não terá uma referência olfativa para ele. Por isso, é essencial diversificar a alimentação e experimentar novos alimentos para ampliar esse repertório sensorial".
Por Redação 19 de abril de 2025
Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada sem vetos pelo presidente Lula na última sexta-feira (11), a Lei da Reciprocidade Comercial entrou em vigor na segunda-feira (14), com a publicação no Diário Oficial da União (DOU). A legislação autoriza o governo brasileiro a adotar contramedidas contra países ou blocos econômicos que imponham barreiras unilaterais aos produtos brasileiros no mercado global. De acordo com o Palácio do Planalto, o objetivo da nova norma é proteger a competitividade internacional do Brasil e garantir respeito às escolhas legítimas e soberanas do país em sua política comercial. Tarifaço dos EUA motiva reação brasileira A promulgação da lei ocorre em um contexto de crescente tensão nas relações comerciais internacionais, especialmente após a recente escalada da guerra comercial liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Nos últimos dias, os EUA impuseram tarifas de 10% sobre todos os produtos brasileiros exportados para o país, com exceção do aço e do alumínio, que tiveram sobretaxas de 25%. A medida norte-americana afetou diretamente as empresas brasileiras desses setores, que ocupam o terceiro lugar no ranking de exportadores desses metais para os EUA. Durante a 9ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), em Honduras, Lula criticou as tarifas arbitrárias impostas por Washington e defendeu uma resposta firme do Brasil. Critérios para medidas de reciprocidade A nova legislação define parâmetros objetivos para que o governo brasileiro reaja a medidas comerciais consideradas prejudiciais. Conforme estabelece o texto da lei, a retaliação poderá ser aplicada em resposta a ações que impactem negativamente a competitividade internacional do Brasil ou interfiram em suas decisões legítimas de política econômica e comercial. O Artigo 3º da Lei da Reciprocidade autoriza o Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculado ao Poder Executivo, a aplicar contramedidas, como restrições à importação de bens e serviços. No entanto, antes de qualquer ação efetiva, a norma prevê tentativas de negociação com os países ou blocos envolvidos, demonstrando que o Brasil buscará o diálogo antes de medidas mais duras.
Por Gazeta Digital 19 de abril de 2025
A 13ª edição da Operação Lei Seca em Várzea Grande terminou com 7 condutores presos por embriaguez ao volante e 37 veículos removidos, na noite desta quinta-feira (17). As abordagens ocorreram na Avenida Couto Magalhães. Além do preso por embriaguez, uma pessoa foi detida por entregar veículo a pessoa não habilitada. Ao todo, foram confeccionados 61 autos de infração de trânsito. Desses, 25 foram por condução de veículo sem registro ou não licenciado, 10 por direção sob efeito de álcool, seis por condução sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), quatro por recusa do teste de alcoolemia, e 16 por outras infrações.  Durante a operação, foram fiscalizados 123 veículos e 43 foram autuados. No total, 123 pessoas realizaram o teste do bafômetro. A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Nas ações são empregadas equipes da Polícia Militar, Semob, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Politec, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal e Sistema Socioeducativo.
Por Mídia News 19 de abril de 2025
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, deflagrou nesta sexta-feira (18) uma operação com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar e executar a posse de uma terra pública localizada nas proximidades da Ambev e do Haras Twin Brother. Foram autorizadas 11 ordens judiciais. A investigação teve início a partir de diversas denúncias anônimas encaminhadas à Ouvidoria do MPE. Apurou-se que o grupo criminoso, com autorização da maior facção do Estado, e auxílio de servidores públicos, estaria coordenando uma ação orquestrada para a ocupação ilegal da área. O Gaeco identificou e qualificou alguns dos supostos líderes da organização. As investigações revelaram que a área seria dividida em ruas e lotes, cada qual sob a responsabilidade de um integrante do grupo, incumbido de criar e administrar canais de comunicação específicos — principalmente por meio de aplicativos de mensagens — para organizar a ocupação e repassar informações sobre datas, locais e valores cobrados dos futuros invasores. Diante dos elementos colhidos, o Ministério Público Estadual deflagrou a operação com base em indícios da prática, em tese, dos crimes de integrar organização criminosa, esbulho possessório, corrupção passiva e ativa. As investigações seguem em curso, e outras medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das diligências, após os procedimentos iniciais autorizados pela juíza Edna Ederli Coutinho do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo). O Gaeco é uma força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo. A operação contou com o apoio de 200 policiais militares.
Por Gazeta Digital 17 de abril de 2025
O fim de semana será marcado por muita chuva na maior parte do Estado. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta amarelo de chuvas intensas com perigo potencial para 125 municípios de Mato Grosso no feriado prolongado. Mesmo com previsão de chuva, a tendência é que os dias sejam quentes. Em Cuiabá, o fim de semana será de pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Nesta sexta-feira, a temperatura varia entre 24 °C e 32 °C. No sábado e no domingo, os termômetros marcam entre 24 °C a 33 °C. Já em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá), a mínima irá variar de 21 °C a 22 °C e a máxima pode chegar aos 31 °C nos próximos dias. Leia também- Idoso é preso por desmatamento ilegal em zona rural de Cuiabá Em Cáceres (225 km a oeste), a previsão é de que a mínima permaneça na casa dos 23 °C, enquanto as máximas variam de 32 °C a 35 °C, com previsão de muita chuva e trovoadas. No Sul do estado, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá) a previsão é de que a temperatura suba um pouco, com os termômetros alternando entre 23 °C e 36 °C, com muitas nuvens e probabilidade de chuvas e trovoadas isoladas. No nortão, em Sinop (500 km ao norte), as temperaturas serão amenas, com chances de chuva a qualquer momento do dia. Com mínimas variando de 21 °C a 22 °C e as máximas não ultrapassam os 31 °C. Veja os municípios sob alerta:  Acorizal Água Boa Alto Araguaia Alto Boa Vista Alto Garças Alto Paraguai Alto Taquari Araguaiana Araguainha Araputanga Arenápolis Aripuanã Barão de Melgaço Barra do Bugres Barra do Garças Bom Jesus do Araguaia Brasnorte Cáceres Campinápolis Campo Novo do Parecis Campos de Júlio Campo Verde Canabrava do Norte Canarana Castanheira Chapada dos Guimarães Cláudia Cocalinho Colniza Comodoro Conquista D'Oeste Cotriguaçu Cuiabá Curvelândia Denise Diamantino Dom Aquino Feliz Natal Figueirópolis D'Oeste Gaúcha do Norte General Carneiro Glória D'Oeste Guiratinga Indiavaí Ipiranga do Norte Itanhangá Itaúba Itiquira Jaciara Jangada Jauru Juara Juína Juruena Juscimeira Lambari D'Oeste Lucas do Rio Verde Luciara Marcelândia Mirassol d'Oeste Nobres Nortelândia Nossa Senhora do Livramento Nova Bandeirantes Nova Brasilândia Nova Canaã do Norte Nova Lacerda Nova Marilândia Nova Maringá Nova Mutum Nova Nazaré Nova Olímpia Nova Ubiratã Nova Xavantina Novo Horizonte do Norte Novo Santo Antônio Novo São Joaquim Paranatinga Pedra Preta Planalto da Serra Poconé Pontal do Araguaia Ponte Branca Pontes e Lacerda Porto Alegre do Norte Porto dos Gaúchos Porto Esperidião Porto Estrela Poxoréu Primavera do Leste Querência Reserva do Cabaçal Ribeirão Cascalheira Ribeirãozinho Rio Branco Rondolândia Rondonópolis Rosário Oeste Salto do Céu Santa Carmem Santa Rita do Trivelato Santa Terezinha Santo Afonso Santo Antônio do Leste Santo Antônio do Leverger São Félix do Araguaia São José do Povo São José do Rio Claro São José dos Quatro Marcos São Pedro da Cipa Sapezal Serra Nova Dourada Sinop Sorriso Tabaporã Tangará da Serra Tapurah Tesouro Torixoréu União do Sul Vale de São Domingos Várzea Grande Vera Vila Bela da Santíssima Trindade Vila Rica
Por MídiaNews 17 de abril de 2025
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) afirmou que seu partido deve concentrar esforços para a construção e fortalecimento da pré-candidata dela ao Senado Federal, na eleição de 2026, antes de discutir alianças para o Governo do Estado. Janaina defendeu que o MDB apoie a candidatura que ao Palácio Paiaguás que mais traga vantagens à eventual candidatura dela. “Iremos para o lado que for melhor para eu me tornar senadora da República. No começo havia essa discussão: ‘O partido precisa definir que nome vai apoiar’. Não! Temos uma candidatura à senatória e temos que buscar o melhor espaço para essa candidatura. E isso tem que ser um consenso dentro do partido”, disse. A parlamentar apontou que a intenção para 2026 é a construção de um partido “coeso” e que “fale a mesma língua”, sem fragmentação política. “Não adianta ter um partido muito grande se a gente não falar a mesma língua. Qual o objetivo agora? Tentar construir para que todo mundo fale a mesma língua e caminhe para o mesmo lado”, disse. Hoje, para a sucessão do governador Mauro Mendes (União) despontam o vice-governador Otaviano Pivetta (PL), o senador Jayme Campos (União), e o sogro de Janaina, o senador Wellington Fagundes (PL). O MDB Mato Grosso já definiu que não irá lançar candidato ao Governo na eleição do ano que vem. “Atrapalha quando você tem outras autoridades dentro do partido que não pensam da mesma forma. Porque um fala que quer apoiar o Jayme, outro quer o Pivetta, outro quer o Wellington... Fica um puxa para lá, para cá. Qual que é a prioridade então do MDB? É a candidatura ao Senado”, afirmou. Distante do sogro Mesmo sendo nora de Wellington, Janaina disse que o momento ainda não é de declarar apoio a nenhum nome ao Palácio Paiaguás. Enão disse não descartar caminhar distante do sogro. “Nem o Wellington, que é meu sogro, vou declarar apoio nesse momento, porque isso é uma construção”, disse. “Fiquei feliz com a entrevista que disse que o desejo dele é ter eu como senadora e José Medeiros [deputado federal, candidato ao Senado]. Eu fiquei feliz! Isso para o partido MDB é importante, mas até o ano que vem tem muita água para passar embaixo da ponte”. A eleição do ano que vem terá vaga para dois senadores da República, um governador e vice; nove deputados federais, 27 deputados estaduais, e ainda o presidente da República.
Por MídiaNews 17 de abril de 2025
A mediação do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) garantiu a repactuação entre a Prefeitura de Cuiabá e as empresas de transporte coletivo da Capital, evitando a paralisação dos serviços. O novo acordo prevê o parcelamento de uma dívida de R$ 35 milhões e retoma a solução construída em mesa técnica concluída em fevereiro de 2024. A primeira parcela foi definida para o dia 22 de abril e põe fim ao risco de suspensão e apreensão de ônibus devido a dívidas acumuladas pelas empresas como resultado da falta de repasses da Prefeitura. “Com a repactuação, asseguramos a continuidade do transporte coletivo, preservando o interesse da população. Atuamos como mediadores para construir soluções viáveis, que respeitem a capacidade financeira do município e evitem prejuízos maiores para o cidadão”, afirmou o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo. Na ocasião, o conselheiro Valter Albano, presidente da Comissão Permanente de Normas, Jurisprudência e Consensualismo (CPNJur), ressaltou que esta é a segunda fase da negociação. Ele também destacou que a atuação preventiva do Tribunal tem permitido evitar problemas na administração pública. “Restaram parcelas correntes do mês de dezembro e os juros e multas decorrentes de atrasos contratuais. Esse pacto adicional dá tranquilidade ao sistema e agora é o momento de as empresas mostrarem qualidade para a população que tanto precisa do serviço”, explicou Albano. O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, destacou que o pagamento será feito dentro da capacidade financeira do município. “O Tribunal de Contas fez a mediação, a gente aceitou os termos e fizemos as propostas de acordo com a nossa condição de pagamento. Agora a gente vai restabelecer o sistema e cobrar qualidade do serviço.” Para o representante jurídico da Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), Ussiel Tavares, a solução consensual representa um avanço institucional. “Quando você faz um acordo, tem que ter segurança. Evitar a via judicial, que se arrasta por anos. Isso é um sinal de muita maturidade. O Tribunal de Contas está de parabéns pela condução da discussão.” Também participaram da mediação o relator das contas da Prefeitura de Cuiabá em 2023, conselheiro José Carlos Novelli, o vice-presidente da CPNJur, conselheiro Gonçalo Domingos de Campos Neto e o secretário de Fazenda da Capital, Marcelo Bussiki.
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