Mendes quer Einstein na gestão do Hospital Central; AL dará aval

O governador Mauro Mendes (União), anunciou nesta segunda-feira (8) que a administração do novo Hospital Central, em Cuiabá, ficará sob responsabilidade do Hospital Israelita Albert Einstein. A contratação custará cerca de R$ 34 milhões mensais ao cofres públicos.
O anúncio foi feito após reunião do Executivo com 15 deputados estaduais no Palácio Paiaguás, nesta manhã. É que a contratação deve ser aprovada pela Assembleia Legislativa.
O projeto será encaminhado por Mendes, que tem expectativa de que a votação ocorra nas próximas semanas.
A primeira etapa de funcionamento da unidade está prevista para ser entregue em setembro deste ano, com a ativação total até dezembro. A obra está orçada em aproximadamente R$ 220 milhões.
Mendes apontou que a escolha do Albert Einstein, considerado o 22º melhor hospital do mundo, foi baseada na necessidade de uma gestão à altura da qualidade física e tecnológica da nova unidade.
“Depois de analisar vários modelos, conseguimos construir uma parceria com melhor hospital do Brasil, um dos melhores hospital da América Latina”, disse o governador, ao mencionar que a instituição já administra cinco hospitais públicos 100% SUS no País.
O plano de operação, resultado de meses de reuniões entre o Governo e a diretoria do Einstein, tem mais de 600 páginas detalhando procedimentos, especialidades médicas, cirurgias e protocolos clínicos que serão adotados na unidade.
Após mais de três décadas de paralisação, as obras do Hospital Central foram retomadas em 2021 e estão em fase final de execução.
Segundo Mendes, trata-se do maior e mais moderno hospital público já construído em Mato Grosso. “Melhor do que qualquer hospital privado, será esse hospital público que irá atender 100% a população gratuitamente”, afirmou o governador.
Projeto na Assembleia
O Executivo encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para viabilizar juridicamente a contratação.
Durante o anúncio, Mendes informou que a expectativa é que o projeto seja aprovado nos próximos dias, possibilitando a assinatura do contrato com o Albert Einstein já no dia 22 de abril.
“Assinando o contrato no dia 22, iniciaríamos a partir do mês de maio a fase pré-operacional. Essa fase trata sobre a contratação de pessoas, treinamento, regulamento de seleção, aquisição de insumos e a finalização das instalações de todos os equipamentos que já foram adquiridos ou que estão em fase de aquisição”, disse.
“Isso duraria quatro meses com a previsão de iniciar os procedimentos hospitalares, clínicos e cirúrgicos a partir do mês de setembro deste ano”, completou.
Hospital Central
A unidade, segundo o Governo do Estado, terá capacidade total para oferecer 1.990 internações, 652 cirurgias, 3.000 consultas especializadas e 1.400 exames por mês.
O projeto prevê o total de 60 leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 230 leitos de enfermaria.
Além disso, a unidade de alta complexidade vai dispor um total de 290 leitos voltados para o atendimento de toda a população mato-grossense.









